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Um é Pouco, Dois é Bom no Projeto Raros
4 de setembro de 2017

 

DEDE

PROJETO RAROS ESPECIAL APRESENTA PIONEIRO FILME DE ODILON LOPEZ

Na sexta-feira, 08 de setembro, às 20h, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma edição especial do Projeto Raros com exibição da cópia em 35mm de Um é Pouco, Dois é Bom (1970, 97 minutos), de Odilon Lopez, um dos primeiros longas realizados por um diretor negro no Brasil. Depois do filme, acontece um debate com o professor, montador e cineasta Milton do Prado, que dirigiu Odilon no último trabalho de sua carreira, no final dos anos 1990. A sessão tem entrada franca.

Sinopse: Episódio “Com Um Pouquinho de Sorte”: Jorge, motorista de ônibus, e Maria, comerciária, se casam e vão residir num apartamento popular. Ela, grávida, é despedida do emprego e ele, sofrendo um acidente, tem o mesmo destino. O casal começa a sofrer com problemas financeiros. Episódio “Vida Nova Por Acaso”: Magrão e Crioulo vivem às custas de pungas de bolsas femininas nas ruas centrais de Porto Alegre, embora nem sempre sejam bem-sucedidos em seus golpes.

Odilon Lopez nasceu em 1941 em Minas Gerais. Órfão de pai e mãe, foi criado pelos avós em Belo Horizonte. A primeira paixão cinematográfica foram os filmes de Charles Chaplin. Em 1959, mudou-se para Porto Alegre. Estabelecido no Rio Grande do Sul, atuou no clássico Coração de Luto (1967), de Eduardo Llorente. Em 1970, vendeu um apartamento e realizou de forma independente Um é Pouco, Dois é Bom, seu única longa-metragem, com diálogos escritos por Luís Fernando Veríssimo. O filme é interpretado por Araci Esteves, Francisco Silva e pelo próprio Odilon.

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