QUINTA-FEIRA (21/03)
Máquina do Desejo
Direção, Roteiro e Montagem: Joaquim Castro e Lucas Weglinski
Brasil | 2023 | 109 min
Sinopse: Em mais de seis décadas, o Teatro Oficina faz mais que revolucionar a linguagem teatral no país: a influência estética da companhia de José Celso Martinez Corrêa estende-se da invenção do Tropicalismo à renovação das linguagens audiovisuais, performáticas, arquitetônicas, musicais brasileiras e muito mais a partir dos anos 1960 até hoje. O filme revisita uma história que envolve personalidades como Caetano Veloso, Glauber Rocha e Lina Bo Bardi, dissolve barreiras entre teatro, ecologia, arquitetura e sexualidade, e mistura arte e vida na eterna busca de uma linguagem verdadeiramente brasileira.
SÁBADO (23/03)
O Rei da Vela
Direção: Zé Celso e Noilton Nunes
Brasil | 1982 | 160 min
Sinopse: “O Rei da Vela” junta imagens alegóricas e trechos de filmes com a remontagem feita da peça em 1971. No longa, o ator Renato Borghi reproduz para a câmera sua interpretação de Abelardo 1º e José Wilker faz Abelardo 2º –a personagem representa a elite brasileira. A montagem de “O Rei da Vela”, que marcou a reabertura do Oficina após ter sido incendiado em 1966, rodou o Brasil e marcou a carreira de Zé Celso e de Renato Borghi.
DOMINGO (24/03)
O Parto
Direção: Zé Celso Martinez Corrêa e Celso Luccas
Brasil, Portugal | 1975 | 31 min.
Sinopse: Documentário sobre o primeiro ano em Portugal após a Revolução dos Cravos, em abril de 1974. Valendo-se de imagens do Estado Novo, da revolução e dos meses seguintes no país, vemos ao mesmo tempo o registro de um parto, que simboliza o nascimento de um novo Portugal.
+ Debate com o Diretor Celso Luccas (entre sessões)
DOMINGO (24/03)
25
Direção: Zé Celso Martinez Corrêa e Celso Luccas
Brasil, Moçambique |1975 | 140 min
Sinopse: Filmado em 16mm, durante as comemorações que se seguiram à independência de Moçambique, o filme aborda o processo de libertação do país, passando pela história da resistência e da luta do povo moçambicano contra 400 anos de opressão e dominação colonialista. Os realizadores percorrem as diferentes fases da colonização, desde a invasão de Vasco da Gama até o início da conscientização descolonizadora, passando pela resistência, por massacres e pelos dez anos de guerra popular contra o exército português.
Entrada franca em todas as sessões.