Sala de Cinema
Horários
16/12/2023 • 17:30h
Germaine Dulac: muito além da vanguarda. SESSÃO 2
Entrada franca
Temas e Variações (Thèmes et variations). Direção: Germaine Dulac. 1929. 9 min, P&B. Com: Lilian Constantini.
Planos de uma bailarina que dança se alternam com o movimento de máquinas e elementos da natureza. Comparações, aproximações, contrastes e variações são organizados segundo a estrutura musical de temas e variações. “Eu evoco uma dançarina. Uma mulher? Não. Uma linha saltitante de ritmo harmonioso. Eu evoco uma projeção luminosa em véus! Precisamente! Não. Ritmos fluidos. Por que desprezar na tela o prazer que o movimento nos traz no teatro? Harmonia das linhas. Harmonia da luz. Linhas, superfícies, volumes evoluindo diretamente, sem o artifício da evocação, na lógica de suas formas, despossuídos de qualquer sentido excessivamente humano, para melhor ascender à abstração e dar maior espaço às sensações e aos sonhos: o cinema integral.” Germaine Dulac
Motim (Mutiny). Direção: Abigal Child. 1982. 10 min. Cor
Mutiny emprega uma panóplia de expressão, gesto e movimento repetido. Suas imagens centrais são as mulheres: em casa, na rua, no trabalho, na escola, conversando, cantando, pulando na cama elástica, tocando violino.
Copacabana Beach. Direção: Vivian Ostrovsky. 1983. 10 min. Cor.
Um vislumbre bem-humorado do que acontece todas as manhãs nas calçadas onduladas da praia de Copacabana. Preparação física ao estilo brasileiro, com pitadas de futebol e alusões à Carmen Miranda.
Gradiva: Esboço I (Gradiva: Esquisse I). Direção: Raymonde Carasco. 27 min, Cor.
A cineasta retira o aspecto mínimo essencial do romance de Wilhelm Jensen, Gradiva (tema de célebre estudo de Freud), que relata a história de um arqueólogo fascinado pela figura de um antigo baixo-relevo que retrata a caminhada de uma jovem de Pompéia. De modo demorado, monumental, solene, como um ritual, vemos sucessivos passos de mulheres sobre antigas pedras. Um balé abstrato sobre a fetichização do desejo.
Bouquets 1-10. Direção: Rose Lowder. 1994-1995. 10 min. Cor.
Primeira coleção de filmes de um minuto de duração da realizadora. “Estruturada na câmera durante a ‘filmagem’, segundo métodos gradualmente desenvolvidos em meus filmes anteriores, esta pesquisa se desenvolve para compor um buquê fílmico de imagens colhidas a cada vez no mesmo local, em momentos diferentes. Esses buquês de imagens selecionadas e tecidas em ordem alternada também incluem alguns fotogramas indesejados que, como ‘ervas daninhas’, podem ser prejudiciais ou úteis, dependendo das circunstâncias.” Rose Lowder
Planos de uma bailarina que dança se alternam com o movimento de máquinas e elementos da natureza. Comparações, aproximações, contrastes e variações são organizados segundo a estrutura musical de temas e variações. “Eu evoco uma dançarina. Uma mulher? Não. Uma linha saltitante de ritmo harmonioso. Eu evoco uma projeção luminosa em véus! Precisamente! Não. Ritmos fluidos. Por que desprezar na tela o prazer que o movimento nos traz no teatro? Harmonia das linhas. Harmonia da luz. Linhas, superfícies, volumes evoluindo diretamente, sem o artifício da evocação, na lógica de suas formas, despossuídos de qualquer sentido excessivamente humano, para melhor ascender à abstração e dar maior espaço às sensações e aos sonhos: o cinema integral.” Germaine Dulac
Motim (Mutiny). Direção: Abigal Child. 1982. 10 min. Cor
Mutiny emprega uma panóplia de expressão, gesto e movimento repetido. Suas imagens centrais são as mulheres: em casa, na rua, no trabalho, na escola, conversando, cantando, pulando na cama elástica, tocando violino.
Copacabana Beach. Direção: Vivian Ostrovsky. 1983. 10 min. Cor.
Um vislumbre bem-humorado do que acontece todas as manhãs nas calçadas onduladas da praia de Copacabana. Preparação física ao estilo brasileiro, com pitadas de futebol e alusões à Carmen Miranda.
Gradiva: Esboço I (Gradiva: Esquisse I). Direção: Raymonde Carasco. 27 min, Cor.
A cineasta retira o aspecto mínimo essencial do romance de Wilhelm Jensen, Gradiva (tema de célebre estudo de Freud), que relata a história de um arqueólogo fascinado pela figura de um antigo baixo-relevo que retrata a caminhada de uma jovem de Pompéia. De modo demorado, monumental, solene, como um ritual, vemos sucessivos passos de mulheres sobre antigas pedras. Um balé abstrato sobre a fetichização do desejo.
Bouquets 1-10. Direção: Rose Lowder. 1994-1995. 10 min. Cor.
Primeira coleção de filmes de um minuto de duração da realizadora. “Estruturada na câmera durante a ‘filmagem’, segundo métodos gradualmente desenvolvidos em meus filmes anteriores, esta pesquisa se desenvolve para compor um buquê fílmico de imagens colhidas a cada vez no mesmo local, em momentos diferentes. Esses buquês de imagens selecionadas e tecidas em ordem alternada também incluem alguns fotogramas indesejados que, como ‘ervas daninhas’, podem ser prejudiciais ou úteis, dependendo das circunstâncias.” Rose Lowder