Horários
Ah, humanidade! + Fluxo Único
Ernst Karel, Véréna Paravel, Lucien Castaing-Taylor
EUA, 2015, 23 minutos
Classificação indicativa: livre
Exibição em cópia digital
Fluxo Único:
Pawel Wojtasik, Toby Kim Lee, e Ernst Karel
EUA, 2014, 23 min
Classificação indicativa: livre
Exibição em cópia digital
Ah, humanidade!:
O filme reflete sobre a fragilidade e a loucura da humanidade no Antropoceno. Tendo como ponto de partida o desastre de Fukushima de 3 novembro de 2011, ele evoca uma visão apocalíptica da modernidade e nossa predileção pela amnésia histórica e por vôos futuristas de fantasia. As imagens foram filmadas com telefone através de um telescópio de mão, ao mesmo tempo perto e longe de seu objeto, enquanto a composição de áudio combina trechos vazios do Genbaku japonês (Memorial da Paz de Hiroshuima) e trilhas sonoras de filmes relacionados, gravações de áudio de laboratórios sísmicos, e som de localização.
Fluxo Único:
Borrando a fronteira entre observação e abstração, Fluxo Único mergulha o espectador no fluxo constante da planta e dos resíduos que ela trata, examinando as consequências materiais da cultura de excesso da nossa sociedade. O título do filme se refere ao método de reciclagem no qual todos os tipos de materiais recicláveis são inicialmente reunidos e posteriormente selecionados em uma instalação especializada. Dentro de um edifício cavernoso, um vasto complexo de máquinas funciona como um relógio, separando um fluxo constante de vidro, metal, papel e plástico levados em correias transportadoras que atravessam o espaço, pontilhadas por trabalhadores em coletes de neon. Este complexo balé de homem, máquina e movimento produz sons e imagens que são esmagadores, mas também belas e reveladoras.