Sala de Cinema
Horários
27/08/2021 • 19:30h
Projeto Raros: Curtas de Antônio Moreno
Entrada franca
Sessão em homenagem ao cineasta Antônio Moreno, morto em junho de 2021. Correalização: Urubu Cine.
Reflexos, de Antonio Moreno e Stil
Brasil, Animação, 1974, 5´47´´
Através da metamorfose de imagens os reflexos de duas músicas brasileiras na interpretação de Antônio Moreno (O Canto Negro do Cisne, de Heitor-Villa-Lobos) e Stil (Dança Brasileira, de Camargo Guarnieri).
Troféu Humberto Mauro, Coruja de Ouro/1975.
Ícaro e o Labirinto, de Antonio Moreno
Brasil, Animação, 1975, 7´16´´
Adaptação livre da lenda grega de Ícaro, vivendo no presente como um fantasma ou nos sonhos dos homens que imaginam voar. Realizado em 1975, refletia a desinformação e acuamento do jovem brasileiro alienando-se e se refugiando nas drogas por não encontrar no labirinto o caminho de busca pela liberdade de voar.
Menção Honrosa, Festival JB/Mesbla, 1975.
Vão-se os pais, ficam os filhos, de Antonio Moreno
Brasil, Animação, 1980, 5´26´´
A herança deixada para as crianças de uma geração a outra onde a violência grita mais alto, alcançando, cada vez mais, uma velocidade estonteante.
Curta exibido no circuito comercial como complemento de longa.
Eclipse, de Antonio Moreno
Brasil, Animação, 1984, 12´15´´
Diante de imagens que se transfiguram, dentro de um cogumelo de uma explosão já começada, a narração de um rude poema latino-americano conta ocorrências e impressões das décadas de sessenta, setenta e oitenta no Brasil e América Latina, com algumas falhas de memória. O filme foi realizado a partir da técnica de animação direta na película.
Menção Especial do Júri do Festival de Gramado/1985 “pelo ousado caráter experimental”.
O Olho amarelo do tigre, de Antonio Moreno
Brasil, Ficção, 1988, 14´07´´
Com Maria Helena Dias, Zózimo Bulbul, Hélio Tavares e Guilherme Cetto Vitor.
Indefesa, como diante dos olhos amarelos de um tigre, uma mulher, antes de se matar, fala a Cristo na cruz. Expõe o que a perturba: a fome, a miséria, crianças abandonadas, a relação homem-mulher, controle de natalidade e a sua própria crise de fé.
Reflexos, de Antonio Moreno e Stil
Brasil, Animação, 1974, 5´47´´
Através da metamorfose de imagens os reflexos de duas músicas brasileiras na interpretação de Antônio Moreno (O Canto Negro do Cisne, de Heitor-Villa-Lobos) e Stil (Dança Brasileira, de Camargo Guarnieri).
Troféu Humberto Mauro, Coruja de Ouro/1975.
Ícaro e o Labirinto, de Antonio Moreno
Brasil, Animação, 1975, 7´16´´
Adaptação livre da lenda grega de Ícaro, vivendo no presente como um fantasma ou nos sonhos dos homens que imaginam voar. Realizado em 1975, refletia a desinformação e acuamento do jovem brasileiro alienando-se e se refugiando nas drogas por não encontrar no labirinto o caminho de busca pela liberdade de voar.
Menção Honrosa, Festival JB/Mesbla, 1975.
Vão-se os pais, ficam os filhos, de Antonio Moreno
Brasil, Animação, 1980, 5´26´´
A herança deixada para as crianças de uma geração a outra onde a violência grita mais alto, alcançando, cada vez mais, uma velocidade estonteante.
Curta exibido no circuito comercial como complemento de longa.
Eclipse, de Antonio Moreno
Brasil, Animação, 1984, 12´15´´
Diante de imagens que se transfiguram, dentro de um cogumelo de uma explosão já começada, a narração de um rude poema latino-americano conta ocorrências e impressões das décadas de sessenta, setenta e oitenta no Brasil e América Latina, com algumas falhas de memória. O filme foi realizado a partir da técnica de animação direta na película.
Menção Especial do Júri do Festival de Gramado/1985 “pelo ousado caráter experimental”.
O Olho amarelo do tigre, de Antonio Moreno
Brasil, Ficção, 1988, 14´07´´
Com Maria Helena Dias, Zózimo Bulbul, Hélio Tavares e Guilherme Cetto Vitor.
Indefesa, como diante dos olhos amarelos de um tigre, uma mulher, antes de se matar, fala a Cristo na cruz. Expõe o que a perturba: a fome, a miséria, crianças abandonadas, a relação homem-mulher, controle de natalidade e a sua própria crise de fé.
Nascido em Fortaleza no ano de 1949, Antônio do Nascimento Moreno é um criador precoce e obstinado. Além de compor animações experimentais, escreveu livros: O Filho do Cérebro (1973), livro de contos adolescentes, A experiência brasileira no cinema de animação (1978), marco na literatura sobre o tema, A personagem homossexual no cinema brasileiro (2001), e o mais recente Cinema, infância e religiosidade na Espanha franquista (2019). Atuou como assistente de direção e montagem em diversos filmes. Ministrou disciplinas de animação no Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF, Niterói, RJ) de 1983 a 2018. Apresentação: Lucas Parente