Durante uma noite intensa, o dono de uma fábrica de doces fica obcecado pelos balões de sua campanha publicitária e aos poucos cai no delírio. Partindo de uma questão absurda, a de saber quanto ar pode conter um balão pouco antes do seu ponto de ruptura, o filme cria um retrato desconcertante da sociedade de consumo dos anos 1960, com inesperado clímax psicodélico.

No auge da fama, depois de ter interpretado personagens marcantes em obras-primas de Federico Fellini, Marcello Mastroianni encontra o universo sui generis de Marco Ferreri em uma das grandes obras marginais do cinema moderno italiano, realizada, com intervalos, entre 1965 e 1967. Produzido por Carlo Ponti, Brinquedo Louco é o primeiro longa-metragem da profícua parceria de Mastroianni e Ferreri, que legou à história do cinema obras míticas como A Comilança, Não Toque na Mulher Branca e Ciao Maschio.