Sala de Cinema
Horários
17/12/2023 • 16:30h
Germaine Dulac: muito além da vanguarda. SESSÃO 5: A Sorridente Madame Beudet + Tempo
Entrada franca
A Sorridente Madame Beudet (La Souriante Madame Beudet). Direção: Germaine Dulac. 1923. 38 min, P&B. Com: Germaine Dermoz, Madeleine Guitty e Jean d’Yd.
Baseado numa peça de vanguarda homônima, o filme busca traduzir visualmente a vida interior – os pensamentos, memórias, sonhos, fantasias e desejos – de uma mulher insatisfeita, presa em um casamento opressivo. O imaginário feminino da protagonista, uma moderna mulher cultivada, é articulado sob seu ponto de vista e amplificado por uma gama de técnicas cinematográficas inovadoras e por alusões à pintura, à música e à poesia simbolista. Lançado em Paris em novembro de 1923, A Sorridente Madame Beudet é considerado o primeiro filme feminista.
Tempo (Zeit). Direção: Milena Gierke. 1991. 9min. Cor.
“Uma semana capturada em time-lapse. Aproximadamente a cada 8 segundos, eu filmo um quadro. Vê-se uma mesa com um vaso cheio de gladíolos. As flores murcham lentamente. Três peixinhos dourados são observados em seu aquário. Uma vela é substituída à medida que queima, e a velocidade diferente com que cada vela queima torna-se visível. Uma pequena televisão funciona sem parar, no Canal 1 alemão. Há uma cadeira à esquerda onde às vezes me sento para comer ou ler. Um relógio está pendurado na parede, assim como um calendário. […] A realidade é capturada duas vezes em ‘tempo real’: quando um peixe está gravemente doente e uma vez para capturar todo o cenário.”
Baseado numa peça de vanguarda homônima, o filme busca traduzir visualmente a vida interior – os pensamentos, memórias, sonhos, fantasias e desejos – de uma mulher insatisfeita, presa em um casamento opressivo. O imaginário feminino da protagonista, uma moderna mulher cultivada, é articulado sob seu ponto de vista e amplificado por uma gama de técnicas cinematográficas inovadoras e por alusões à pintura, à música e à poesia simbolista. Lançado em Paris em novembro de 1923, A Sorridente Madame Beudet é considerado o primeiro filme feminista.
Tempo (Zeit). Direção: Milena Gierke. 1991. 9min. Cor.
“Uma semana capturada em time-lapse. Aproximadamente a cada 8 segundos, eu filmo um quadro. Vê-se uma mesa com um vaso cheio de gladíolos. As flores murcham lentamente. Três peixinhos dourados são observados em seu aquário. Uma vela é substituída à medida que queima, e a velocidade diferente com que cada vela queima torna-se visível. Uma pequena televisão funciona sem parar, no Canal 1 alemão. Há uma cadeira à esquerda onde às vezes me sento para comer ou ler. Um relógio está pendurado na parede, assim como um calendário. […] A realidade é capturada duas vezes em ‘tempo real’: quando um peixe está gravemente doente e uma vez para capturar todo o cenário.”