Programação

Sala de Cinema

Horários

08/07/2022 • 19:30h

Projeto Raros: o Japão transformado de Toshio Matsumoto

Entrada franca
– Conexão (コネクション, 1981, 10min, 16 mm para DCP)
– A canção das pedras (石の詩, 1963, 24min, 16 mm para DCP)
– Ecstasis (エクスタシス=恍惚, 1969, 10min, 16 mm para DCP)
– Para o olho direito danificado (つぶれかかった右眼のために, 1968, 13min, 16 mm x 3 para DCP)
– Mona Lisa (モナリザ, 1973, 3min, 16 mm para DCP)
– Atman (アートマン, 1975, 11min, 16 mm para DCP)
– Engrama (エングラム=記憶痕跡, 1987, 15min, 16 mm para DCP)

– Verão 1986 (1986夏, 1986, 3min, 16 mm para DCP)

Toshio Matsumoto (1932-2017) trabalhou como cineasta, teórico de cinema e professor, e hoje é considerado por muitos como o mais importante defensor do cinema experimental japonês. No final de sua vida, em 2014, ele e alguns pesquisadores fundaram uma organização sem fins lucrativos dedicada a preservar e divulgar videoarte e filmes experimentais de seu país. O Postwar Japan Moving Image Archive (https://pjmia.wordpress.com/) é uma organização gerida por voluntários que hoje detém as filmografias de Matsumoto e alguns outros artistas japoneses, juntamente com roteiros, esboços de produção e outros documentos e materiais de pesquisa que foram digitalizados e disponibilizados para acesso público.

Matsumoto é conhecido mais por seus longas-metragens O funeral das rosas (1969) e Shura (1971). No entanto, ao longo de décadas ele realizou importantes curtas-metragens, em vários formatos diferentes, que ilustram coletivamente seus esforços para criar um novo gênero de cinema, combinando visões objetivas e subjetivas da realidade que ele chamou em um ensaio famoso de “documentário de vanguarda”. O programa consiste em oito curtas-metragens que a PJMIA remasterizou em 2K (e em alguns casos, restaurou sob a supervisão do próprio Matsumoto) entre 2012 e 2013 a partir dos negativos originais da câmera localizados no Arquivo Nacional de Cinema do Japão (https://www.nfaj.go.jp/english/). Ele apresenta um levantamento dos diferentes gestos cinematográficos de Matsumoto que vão dos documentários poéticos do início da década de 60 às reflexões existenciais sobre a imagem no final da década de 80, passando pela primeira performance com múltiplos projetores no Japão e pelas experiências em vídeo na década de 70.

 

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