Programação

    A Cinemateca Capitólio mantém uma programação regular de cinema, com sessões de terça a domingo. A compra de ingressos é realizada somente em dinheiro, com meia entrada para idosos acima de 60 anos, estudantes e municipários. A abertura da bilheteria acontece 30 minutos antes de cada sessão e o fechamento 15 minutos após o início da sessão.  

                                                                          Confira aqui a programação completa da Cinemateca Capitólio.
     

Horários: 15:00h
Sala de Cinema

Germaine Dulac: muito além da vanguarda. SESSÃO 4: Alma de Artista

Âme d’artiste (entrada franca)
Direção: Germaine Dulac.
França, 1924. 85 min. P&B.
Com: Iván Petrovich, Nicolas Koline, Mabel Poulton, Yvette Andréyor.

Esta comédia de bastidores, baseada numa peça do do poeta dinamarquês Christian Molbech, destaca a especificidade do meio cinematográfico em relação ao teatro através do uso inovador de cinejornais, efeitos técnicos e mise-en-abîme. A surpreendente abertura do filme e o drama que se segue entre um frágil poeta e uma atriz independente afirmam a especificidade […]

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Horários: 16:30h
Sala de Cinema

Germaine Dulac: muito além da vanguarda. SESSÃO 5: A Sorridente Madame Beudet + Tempo

Entrada franca
A Sorridente Madame Beudet (La Souriante Madame Beudet). Direção: Germaine Dulac. 1923. 38 min, P&B. Com: Germaine Dermoz, Madeleine Guitty e Jean d’Yd.

Baseado numa peça de vanguarda homônima, o filme busca traduzir visualmente a vida interior – os pensamentos, memórias, sonhos, fantasias e desejos – de uma mulher insatisfeita, presa em um casamento opressivo. O imaginário feminino da protagonista, uma moderna mulher cultivada, é articulado sob seu ponto de vista e amplificado por uma gama de técnicas cinematográficas inovadoras e por alusões à pintura, à música e à poesia simbolista. Lançado em Paris em novembro de 1923, A Sorridente Madame Beudet é considerado o primeiro filme feminista.

Tempo (Zeit). Direção: Milena Gierke. 1991. 9min. Cor.

“Uma semana capturada em time-lapse. Aproximadamente a cada 8 segundos, eu filmo um quadro. Vê-se uma mesa com um vaso cheio de gladíolos. As flores murcham lentamente. Três peixinhos dourados são observados em seu aquário. Uma vela é substituída à medida que queima, e a velocidade diferente com que cada vela queima torna-se visível. Uma pequena televisão funciona sem parar, no Canal 1 alemão. Há uma cadeira à esquerda onde às vezes me sento para comer ou ler. Um relógio está pendurado na parede, assim como um calendário. […] A realidade é capturada duas vezes em ‘tempo real’: quando um peixe está gravemente doente e uma vez para capturar todo o cenário.”

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Horários: 17:30h
Sala de Cinema

Germaine Dulac: muito além da vanguarda. SESSÃO 6

Entrada franca
Dança Excêntrica por Lina Esbrard (Danse Excentrique per Lina Esbrard). Direção: Alice Guy-Blaché. 1902, 1 min. P&B.

Lina Esbrard emula a dança serpentina de Loie Fuller com um vestido estampado com motivos de cobra.

Disco 957 (Disque 957). Direção: Germaine Dulac. 1929. 6 min. P&B.

Por meio do princípio da sinestesia, na qual um tipo de estímulo evoca a sensação de outro, Dulac buscou nesse curto filme “puro” encontrar um equivalente visual dos Prelúdios nº 5 e nº 6 de Fréderic Chopin. O título e a sequência inicial em torno do jogo de luzes sobre um disco anunciam o motivo cíclico dominante do filme assim como remete, segundo a realizadora, à dança serpentina de Loïe Fuller.

Come Out. Direção: Narcisa Hirsch. 1971, 12 min.

A música de Steve Reich, que dá nome ao filme, consiste em uma frase que vai se defasando eletronicamente. O filme começa com uma imagem desfocada, que muito lentamente entra em foco, enquanto o som realiza o movimento inverso.

Um Convite à Viagem (L’invitation au Voyage). Direção: Germaine Dulac. 1927. 39 min, P&B. Com: Emma Gynt, Raymond Dubreuil e Robert Mirfeuil.

Cansada de ser ignorada pelo marido, uma jovem dona de casa se dirige a um cabaré frequentado por marinheiros desordeiros. Ela chama a atenção de um belo marinheiro andrógino, que a faz imaginar distintos progressos para o romance. Como nos demais filmes impressionistas da cineasta, a atenção se volta principalmente ao mundo interior dos personagens, sugerida por associações de imagens e motivos visuais recorrentes. Baseado no poema homônimo de Charles Baudelaire.

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Horários: 19:30h
Sala de Cinema

Amazonas, o maior rio do mundo

Entrada franca
Brasil, 1918-20, 54', DCP
Direção: Silvino Santos
A exibição contará com trilha sonora original e inédita, composta pelo compositor, flautista e professor do Departamento de Música da Universidade de Campinas, Luiz Henrique Xavier. Xavier também é autor da trilha brasileira de UM HOMEM COM UMA CÂMERA (1929), de Dziga Vertov, exibido recentemente na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
A sessão conta com o apoio da Cinemateca Brasileira.

Documentário até então desaparecido de Silvino Santos sobre o rio Amazonas, as regiões que percorre, seus afluentes, confluentes, sua flora, fauna, seus habitantes – incluindo algumas das primeiras imagens em movimento conhecidas do povo indígena Uitoto – e sequências mais longas mostrando as indústrias extrativas da região: borracha, castanha-do-pará, madeira, pesca e até mesmo as penas […]

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