Programação

    A Cinemateca Capitólio mantém uma programação regular de cinema, com sessões de terça a domingo. A compra de ingressos é realizada somente em dinheiro, com meia entrada para idosos acima de 60 anos, estudantes e municipários. A abertura da bilheteria acontece 30 minutos antes de cada sessão e o fechamento 15 minutos após o início da sessão.  

                                                                          Confira aqui a programação completa da Cinemateca Capitólio.
     

Horários: 15:00h
Sala de Cinema

Vai e Vem

R$ 10,00
Brasil, 2022, 72 minutos, DCP

Classificação Indicativa: 12 anos

Direção: Fernanda Pessoa, Chica Barbosa
No dia 18, as diretoras participam de um debate após a sessão.

Duas amigas se correspondem durante os tempos de medidas sanitárias relacionadas à pandemia de Covid-19. Uma se encontra no Brasil; a outra, nos Estados Unidos. Elas mandam vídeos de seus apartamentos e áudios de suas inquietudes.

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Horários: 16:30h
Sala de Cinema

Germaine Dulac: muito além da vanguarda. SESSÃO 1

Entrada franca
Luta de Boxe (Combat de boxe). Direção: Charles Dekeukeleire. 1927. 6 min. P&B.

Um poema cinematográfico composto pela alternância de planos positivos e negativos cujo pretexto são os esforços incansáveis de dois boxeadores.

Estudo cinegráfico sobre um arabesco (Étude cinégraphique sur une arabesque). Direção: Germaine Dulac. 1929. 7 min, P&B. Com: Marie-Anne Colson-Mallevile.

O arabesco, nos usos na dança, na decoração e na música, constitui-se pela ligação e entrelaçamento de linhas (melódicas) e formas (geométricas) nos limites entre figuração e abstração. No filme “balé cinegráfico” de Dulac, o arabesco refere-se tanto ao meticuloso modo de encadeamento rítmico entre planos rápidos e lentos, inspirado nos dois arabescos de Claude Debussy, quanto às formas e linhas presentes nos distintos planos encadeados (de arcos de luz, bicas d’água, teias de aranha, plantas que brotam, flores e folhagens, sorrisos, braços que se alongam, etc.).

Answer Print. Direção: Mónica Savirón. 2016. 5 min, Cor.

Answer Print é uma colagem de filmes em 16mm com cores desbotadas por ação da “síndrome de vinagre”, reação química da degradação que ocorre na película de acetato de celuloide e que tanto a torna vermelha-púrpura quanto provoca um forte cheiro de vinagre. A trilha sonora é constituída pelo áudio gerado pela dupla perfuração do celulóide, pela trilha óptica dos filmes sonoros e pela tonalidade produzida por cada um dos cortes da montagem quando lidos pelo projetor. Na reprodução do mecanismo sonoro da projeção do celulóide Savirón evidencia a fragilidade e inevitável degradação das imagens no tempo assim como do mundo que as produziu e que elas reproduzem.

Atomic Garden. Direção: Ana Vaz. 2018. 8 min. Cor.

Campos de flores recém-nascidas, pequenos agrupamentos de abelhas sobreviventes, espécies de plantas resistentes e novos tipos de ovos depositam-se na nossa costa, obrigando-nos a escavar e a procurar o significado de uma vida tão inesperada…


Arabesco para Kenneth Anger (Arabesque for Kenneth Anger). Direção: Marie Menken. 1961. 5 min, Cor.

Nesse breve filme, realizado em apenas um dia, Menken concentra-se nas fontes, estátuas, entradas de luz natural, mosaicos, azulejos e demais ornamentos do palácio de Alhambra, marco da arquitetura árabe na Espanha. Com a câmera na mão, em movimentos livres, oscilantes e rítmicos, assemelhados à dança flamenca e intensificados pela montagem, Menken interpreta cinematograficamente a riqueza plástica dos arabescos geométricos e florais.

Bouquets 11-20. Direção: Rose Lowder. 2005-2009. 10 min. Cor.

Segunda coleção de filmes de um minuto de duração da realizadora. Esse buquê fílmico foi colhido na Itália, Suíça e França, e alternadamente entrelaçado quadro a quadro, produzindo explosões de cores e vibrações.

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Horários: 17:30h
Sala de Cinema

Germaine Dulac: muito além da vanguarda. SESSÃO 2

Entrada franca
Temas e Variações (Thèmes et variations). Direção: Germaine Dulac. 1929. 9 min, P&B. Com: Lilian Constantini.

Planos de uma bailarina que dança se alternam com o movimento de máquinas e elementos da natureza. Comparações, aproximações, contrastes e variações são organizados segundo a estrutura musical de temas e variações. “Eu evoco uma dançarina. Uma mulher? Não. Uma linha saltitante de ritmo harmonioso. Eu evoco uma projeção luminosa em véus! Precisamente! Não. Ritmos fluidos. Por que desprezar na tela o prazer que o movimento nos traz no teatro? Harmonia das linhas. Harmonia da luz. Linhas, superfícies, volumes evoluindo diretamente, sem o artifício da evocação, na lógica de suas formas, despossuídos de qualquer sentido excessivamente humano, para melhor ascender à abstração e dar maior espaço às sensações e aos sonhos: o cinema integral.” Germaine Dulac

Motim (Mutiny). Direção: Abigal Child. 1982. 10 min. Cor

Mutiny emprega uma panóplia de expressão, gesto e movimento repetido. Suas imagens centrais são as mulheres: em casa, na rua, no trabalho, na escola, conversando, cantando, pulando na cama elástica, tocando violino.

Copacabana Beach. Direção: Vivian Ostrovsky. 1983. 10 min. Cor.

Um vislumbre bem-humorado do que acontece todas as manhãs nas calçadas onduladas da praia de Copacabana. Preparação física ao estilo brasileiro, com pitadas de futebol e alusões à Carmen Miranda.

Gradiva: Esboço I (Gradiva: Esquisse I). Direção: Raymonde Carasco. 27 min, Cor.

A cineasta retira o aspecto mínimo essencial do romance de Wilhelm Jensen, Gradiva (tema de célebre estudo de Freud), que relata a história de um arqueólogo fascinado pela figura de um antigo baixo-relevo que retrata a caminhada de uma jovem de Pompéia. De modo demorado, monumental, solene, como um ritual, vemos sucessivos passos de mulheres sobre antigas pedras. Um balé abstrato sobre a fetichização do desejo.

Bouquets 1-10. Direção: Rose Lowder. 1994-1995. 10 min. Cor.

Primeira coleção de filmes de um minuto de duração da realizadora. “Estruturada na câmera durante a ‘filmagem’, segundo métodos gradualmente desenvolvidos em meus filmes anteriores, esta pesquisa se desenvolve para compor um buquê fílmico de imagens colhidas a cada vez no mesmo local, em momentos diferentes. Esses buquês de imagens selecionadas e tecidas em ordem alternada também incluem alguns fotogramas indesejados que, como ‘ervas daninhas’, podem ser prejudiciais ou úteis, dependendo das circunstâncias.” Rose Lowder

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Horários: 19:00h
Sala de Cinema

Germaine Dulac: muito além da vanguarda SESSÃO 3 – A Concha e o Clérigo + Na Terra

Entrada franca (sessão comentada)
A sessão será comentada pela pesquisadora Daniela Strack, pela artista visual Carine Wallauer e pela jornalista Priscila Ferraz Pasko.

A Concha e o Clérigo (La coquille et le clergyman).
Direção: Germaine Dulac. Roteiro: Antonin Artaud.
1928. 40 min, P&B.
Com: Alex Allin, Genica Athanasiou e Lucien Bataille.

Na Terra. (At Land)
Maya Deren, 1944, 14 min. Cor

A Concha e o Clérigo (La coquille et le clergyman). Obcecado pela mulher de um general, um clérigo percorre um mundo fantasmático de alucinações, metamorfoses e desejos que se encadeiam ritmicamente. “Não devemos buscar uma lógica ou uma sequência que não existem nas coisas, mas, ao contrário, interpretar as imagens que se desenvolvem na direção […]

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