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Recordar é Viver! Histórias de Carnavais
23 de fevereiro de 2023

RECORDAR É VIVER! HISTÓRIAS DE CARNAVAIS NA CINEMATECA CAPITÓLIO

 

De 2 a 12 de março, a Cinemateca Capitólio celebra as delícias e as dores da festa mais popular do Brasil com a mostra Recordar é Viver! Histórias de Carnavais. A programação apresenta uma seleção especial de filmes carnavalescos realizados entre as décadas de 1920 e 2010.

 

A mostra tem o apoio do CTAv, da Cineteca Nacional de Chile, do Canal Thomaz Farkas, da Programadora Brasil e da Versátil Filmes.

 

O valor do ingresso é R$ 10,00. As sessões gratuitas estão sinalizadas nas descrições detalhadas dos filmes.

 

Na sessão de abertura, a Cinemateca apresenta a exibição especial de Orfeu do Carnaval, do francês Marcel Camus, inspirado no texto teatral Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes. A sessão do grande clássico protagonizado pelo ator porto-alegrense Breno Mello será apresentada pelo diretor e roteirista Alexandre Derlam.

 

Mais duas produções do Rio Grande do Sul ganham sessões especiais na mostra. Errante – Um Filme de Encontros, de Gustavo Spolidoro, e Harmonia, de Jaime Lerner.

 

Uma edição especial do Projeto Raros exibe dois filmes dirigidos por Vera de Figueiredo: Artesanato do Samba (co-dirigido por Zózimo Bulbul) e Samba da Criação do Mundo, inspirado no enredo que a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis elaborou para o carnaval de 1978.

 

A mostra também apresenta grandes ficções carnavalescas de realizadores como Nelson Pereira dos Santos, Julio Bressane, Walter Lima Jr., Fernando Coni Campos, Carlos Diegues, Watson Macedo, José Carlos Burle, e um panorama de documentários: O Que Foi o Carnaval de 1920!, de Alberto Botelho, Carnaval de Rua de Porto Alegre, produzido pela Wilken Filmes, Carnaval do Rio de Janeiro, do chileno Aldo Francia, Nossa Escola de Samba, de Manuel Horácio Gimenez, e Arrasta a Bandeira Colorida, de Luna Akalay e Aloysio Raulino.

 

Os célebres carnavais de Sevilla e Veneza também brilharão na tela da Cinemateca Capitólio com a exibição de duas obras-primas: Mulher Satânica, de Josef von Sternberg, protagonizado por Marelene Dietrich, e Casanova de Fellini, de Federico Fellini.

 

 

FILMES

 

O Que Foi o Carnaval de 1920!

Brasil, 9 minutos, 1920, digital

Direção: Alberto Botelho

Exibição gratuita.

Aspectos do carnaval no Rio de Janeiro: o corso na Avenida Rio Branco; Baile à Fantasia no Hotel de Santa Rita; o Baile Infantil do Teatro República; desfile de carros alegóricos das sociedades carnavalescas dos Fenianos e dos Democráticos.

 

Mulher Satânica

(The Devil is a Woman)

EUA, 79 minutos, 1935, DCP

Direção: Josef von Sternberg

Durante a semana de Carnaval no sul da Espanha, o jovem militar Antônio Galván (César Romero) conhece a sedutora Concha Perez (Marlene Dietrich). Não demora muito para que ele fique completamente enfeitiçado pelo forte poder de atração da mulher.

 

Carnaval Atlântida

Brasil, 92 minutos, 1952, digital

Direção: José Carlos Burle

Exibição gratuita.

Xenofontes (Oscarito), um sisudo professor de mitologia grega, é contratado pelo produtor Cecílio B. de Milho (Renato Restier) como consultor da adaptação do clássico “Helena de Tróia” para o cinema. Dois malandros, Piro (Colé) e Miro (Grande Otelo), são admitidos como faxineiros do estúdio e sonham em transformar o épico numa comédia carnavalesca.

 

A Baronesa Transviada

Brasil, 1957, 100 minutos, digital

Direção: Watson Macedo

Exibição gratuita.

Uma manicure (Dercy Gonçalves) herda uma fortuna que lhe permitirá realizar o seu sonho de se tornar uma grande estrela cinematográfica, realizando um filme carnavalesco que a consagrará como grande intérprete.

 

Rio, Zona Norte

Brasil, 1957, 90 minutos, 35mm

Direção: Nelson Pereira dos Santos

O sambista Espírito da Luz (Grande Otelo) é um homem desiludido. Ao fazer uma viagem de trem pelo subúrbio, acaba caindo nos trilhos. Enquanto espera ajuda, relembra o tempo em que cantava em grandes festas, além de tragédias pessoais.

 

Orfeu do Carnaval

(Orphée Noir)

França, 105 minutos, 1959, DCP

Direção: Marcel Camus

No Carnaval, Orfeu (Breno Mello), condutor de bonde e sambista do morro, se apaixona por Eurídice (Marpessa Dawn), uma jovem do interior que vem para o Rio de Janeiro fugindo de um estranho fantasiado de Morte (Ademar da Silva). O belo amor de Orfeu por Eurídice, no entanto, desperta a ira da ex-noiva do galã, Mira (Lourdes de Oliveira) e a Morte acompanha tudo de perto.

 

Carnaval de Rua de Porto Alegre

Brasil, 5 minutos, 1959, digital

Produção: Wilken Filmes

Filme mudo documentário sobre o carnaval de rua na cidade de Porto Alegre, em 1959.

 

Carnaval do Rio de Janeiro

(Carnaval de Río de Janeiro)

Chile, 7 minutos, 1960, DCP

Direção: Aldo Francia

Exibição gratuita.

Registro antropológico sobre o carnaval do Rio em 1960.

 

Nossa Escola de Samba

Brasil, 30 minutos, 1968, DCP

Direção: Manuel Horácio Gimenez

Exibição gratuita.

Um ano na vida de uma escola de samba, desde os primeiros ensaios até o desfile na avenida.

 

Arrasta a Bandeira Colorida

Brasil, 11 minutos, 1970, digital

Direção: Luna Akalay e Aloysio Raulino

Exibição gratuita.

O carnaval de rua em São Paulo: o cenário, as escolas de samba, os blocos, os passistas, o transe. Filme realizado a partir de fotografias em branco e preto, com sambas clássicos em sua trilha sonora.

 

Quando o Carnaval Chegar

Brasil, 103 minutos, 1972, DCP

Direção: Carlos Diegues

Cinco artistas de uma trupe viajam pelo Brasil num ônibus colorido. Paulo, Mimi, Rosa, Lourival e Cuíca levam a vida a cantar, fazendo a festa onde estiverem. São unidos como uma família, mas, nos bastidores, uma crise pode os separar.

 

Artesanato do Samba

Brasil, 10 minutos, 1974, digital

Direção: Zózimo Bulbul e Vera de Figueiredo

Exibição gratuita.

Brilho, confetes e lantejoulas, luxo e tropicalismo. Enquanto as escolas de samba ensaiam nas quadras, mãos ágeis dão forma e os últimos retoques às fantasias, adornos e adereços.

 

Casanova de Fellini

(Il Casanova di Federico Fellini)

Itália, 1976, 155 minutos, DCP

Direção: Federico Fellini

A sequência de aventuras amorosas de Casanova, um veneziano libertino. Após um caso com uma freira, ele é condenado e preso. Ao fugir da prisão, percorre várias cortes e cidades europeias, colecionando seduções, paixões e orgias sexuais.

 

Ladrões de Cinema

Brasil, 1977, 127 minutos, DCP

Direção: Fernando Coni Campos

Durante o Carnaval, no Rio de Janeiro, uma equipe de cineastas norte-americanos tem seu material de filmagem roubado no bloco que eles estavam documentando. Os ladrões, do morro do Pavãozinho, resolvem eles mesmos fazer um filme, tendo a Inconfidência Mineira como tema.

 

A Lira do Delírio

Brasil, 1978, 105 minutos, digital

Direção: Walter Lima Jr

Exibição gratuita.

Os participantes do bloco de carnaval Lira do Delírio se cruzam num cabaré da Lapa carioca, onde o filho de uma dançarina é seqüestrado. Para descobrir o assassino e as razões do crime, ela conta com a ajuda de um repórter policial, que ao mesmo tempo também investiga um homicídio contra um homossexual.

 

Samba da Criação do Mundo

Brasil, 1979, 83 minutos, DCP

Direção: Vera de Figueiredo

Exibição gratuita.

Princesas africanas narram, no desfile de Carnaval da Beija-Flor, a criação do mundo na visão Nagô.

 

O Gigante da América

Brasil, 1979, 95 minutos, digital

Direção: Julio Bressane

Exibição gratuita.

A trajetória da alma de um caboclo pelo inferno, purgatório e paraíso. Nesse périplo ancestral pela América cuja rota supõe ter sido indicada pelo poeta Dante, a alma encontra alguns fantasmas de figuras notáveis do Novo Continente, fazendo e ouvindo discursos memoráveis, entretanto, reflexivos, sobre colonização e existência.

 

Harmonia (Jaime Lerner, 2000)

Brasil, 2000, 90 minutos, digital

Direção: Jaime Lerner

Harmonia é o nome de um parque no centro de Porto Alegre. O palco de disputa entre os dois maiores movimentos de cultura popular do Rio Grande do Sul. Harmonia é o filme que investiga a fundo o que há por trás deste conflito.

 

Errante – Um Filme de Encontros

Brasil, 2015, 70 minutos, HD

Direção: Gustavo Spolidoro

Sozinhos, o diretor e a câmera vão ao encontro do inesperado. Guiado pelo acaso, o diretor partiu da primeira imagem ao despertar em uma manhã de carnaval e seguiu por cinco dias ao sabor dos encontros.

 

GRADE DE HORÁRIOS

2 a 12 de março de 2023

 

2 de março (quinta-feira)

15h – Questão de Honra

17h – Wendemi

19h30 – Orfeu do Carnaval

 

3 de março (sexta-feira)

15h – A Baronesa Transviada

17h – Carnaval Atlântida

19h30 – Projeto Raros: Artesanato do Samba + Samba da Criação do Mundo

 

4 de março (sábado)

15h – Sessão Vagalume: A Pequena Sereia

17h – Butch Cassidy

19h – Ladrões de Cinema

 

5 de março (domingo)

15h – Sessão Vagalume: A Pequena Sereia

17h – Quando o Carnaval Chegar

19h – O Gigante da América

 

7 de março (terça-feira)

15h – Butch Cassidy

17h – Mulher Satânica

19h – Casanova de Fellini

 

8 de março (quarta-feira)

15h – Wendemi

17h – Questão de Honra

19h – Carnaval de Rua de Porto Alegre + Errante – Um Filme de Encontros + debate

 

9 de março (quinta-feira)

15h – Butch Cassidy

17h – Orfeu do Carnaval

19h – A Baronesa Transviada

 

10 de março (sexta-feira)

15h – Mulher Satânica

16h30 – Casanova de Fellini

19h30 – A Lira do Delírio

 

11 de março (sábado)

15h – Wendemi

17h – Carnaval Atlântida

19h – Rio, Zona Norte

 

12 de março (domingo)

15h – Questão de Honra

16h30 – O Que Foi o Carnaval de 1920! + Carnaval no Rio de Janeiro +  Nossa Escola de Samba + Arrasta a Bandeira Colorida

18h – Harmonia + debate

 

 

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